Kill Switch - Penelope Douglas

 

Sinopse: “Eu faria algo muito pior do que aquilo que me levou à prisão. Ela não imagina como as coisas poderiam piorar.” 

Kill Switch é um romance de suspense indicado para maiores de 18 anos. É recomendado que leiam Corrupt (Devil’s Night #1) e Hideaway (Devil’s Night #2) antes deste.

Darth Nyx aqui e vamos falar da série Devil's Night! Chegamos ao terceiro livro da série e os acontecimentos anteriores foram de eletrizar qualquer um. Agora, estamos diante do momento de acerto de contas mais esperado e vamos mergulhar na história do mais difícil dos cavaleiros e falar de Damon Torrence. Aqui é impossível passar pano mas, também aviso que é difícil não se apaixonar e querer proteger o maior infrator de códigos penais do universo da queridíssima autora.

Damon é um personagem que consegue ser cruel, poderoso e ao mesmo tempo triste e solitário, que precisaria de bem mais que uma visitinha ao psicólogo para ficar bem de verdade. Nos livros anteriores, ele foi um dos jovens que acabou sendo preso e suas acusações foram as mais graves entre todos, algo que vamos descobrir bem mais a fundo neste livro. 

Seus amigos, Michael e Kai estão vivendo cada momento ao lado de suas nada perfeitas namoradas (E você pode saber mais sobre eles conferindo nossa resenha de Corrupt - livro 1 e Hideway - livro 2), um ponto que mexeu demais com Damon que resolve mostrar que também pode ter sua vida no lugar, casando então com Arion Ashby, ninguém menos do que uma das filhas do prefeito da cidade. O que a jovem não sabe, é que seu casamento arranjado não é só uma manobra de poder, mas também, uma dança de vingança que ela não está realmente preparada.

E se de um lado temos um dos cavaleiros, do outro temos um alvo. E ela se chama Winter Ashby, uma dançarina que perdeu a visão em um acidente na infância. A menina ao longo da vida teve pouca paz morando em uma cidade movimentada mas, ao mesmo tempo, sempre nutriu um amor que poderia destruí-la. 

Penélope Douglas nos leva por uma teia de acontecimentos, sempre intercalando entre passado e presente, por vezes, nos deixando em dúvida se realmente estamos entendendo a história. Sem dúvidas, esse é um dos talentos da autora, que nos fez conhecer os demônios mais profundos do passado de um personagem e, ainda assim, encontrar um novo caminho com ele. 

É uma história que mostra como o poder das palavras às vezes é subestimado e como uma conversa pode mudar tudo. Em Kill Switch vamos ver como isso pode ser uma salvação ao longo da história e, pensando pelo lado hot do enredo, digo que temos momentos de QUALIDADE, valendo cada situação inusitada.

Deixando de lado a minha versão que gosta de histórias assim, vejo que o livro tem muitos pontos que poderiam ser problemáticos para uma leitura de alguém que teve algum contato com stalker ou algum tipo de assédio familiar. As histórias da autora são intensas e nenhum pouco inofensivas, mas acho que poderiam ser portas para conversas mais profundas, tanto de alguém entender que passou por algo traumático e buscar ajuda, quanto pelo assunto passar a ser conversado e não mais ignorado. Vejo que os Dark Romances estão conseguindo trazer isso, uma conversa que precisa existir na sociedade, onde o limite do não é respeitado e não visto como algo bonitinho.