Upgrade, as cores do amor


 

Sinopse: Ana, aspirante a curadora de arte, é promovida para a primeira classe em um voo de trabalho de última hora para Londres. Ao se acomodar neste estilo de vida, ela conhece o bonito e rico William e decide viver a fantasia um pouco mais do que deveria. 

 

Dessa vez, Darth Nyx das comédias românticas ataca novamente! “Upgrade, as cores do amor”, lançado na semana do Dia dos Namorados internacional (14 de fevereiro) ficou na minha mira por um tempo e finalmente, dei a chance que ele merecia. Seguindo o padrão de uma boa comédia romântica, nossa personagem principal é Ana Santos (Camila Mendes), uma jovem que sonha em trabalhar com arte e viver deste universo criativo e vivo que ela estudou e se dedicou para compreender. Mas, enquanto o grande dia de glória não chega, como qualquer proletária, ela trabalha bastante como uma das assistentes de uma grande galeria de leilões de arte e mora de favor com a irmã e o cunhado, que não tem lá muito espaço para eles mesmos. 

 

Uma das primeiras coisas que o filme estabelece bem, é como Ana é competente no que faz e sabe o que fala quando se trata de arte, o que garante para ela uma vaga única em uma viagem de negócios. Brincando com o estilo de Cinderela, o filme apresenta duas megeras como colegas de trabalho, e a vida da nossa proletária querida muda quando recebe um upgrade para a primeira classe, em uma cena que sem dúvidas, é o supra sumo do clichê. Lógico, que é nesse momento que tudo parece se encaixar, nessa viagem, ela conhece o jovem William (Archie Renaux), que claramente é nascido em berço de euros (trocadilho proposital, porque sim) e o que começa com uma pequena birra entre eles, se torna um romance fofinho. 

 

O conjunto de clichês que forma esse filme é sem dúvidas bem conhecido por quem já assistiu algumas comédias românticas clássicas dos anos 1990/2000, tendo sempre os bons momentos e que logo são substituídos por momentos de tensão. Uma mentira que vem à tona e claro, os personagens precisando encarar a realidade e assumir seus erros. 

 

Um dos pontos que gostei de como esse filme foi projetado, é o fato de todos os problemas criados terem se resolvido sem perder o tom leve da trama. E mesmo o pior personagem, não é alguém odiável ao ponto de você não querer ver o personagem na sua frente. O final se encaixa perfeitamente com o que é esperado de uma boa comédia romântica e os pequenos toques que trazem a conexão com a história são perfeitos. 

 

Foi uma ótima escolha para curtir e descansar a mente, eu amei demais como a trama se desenvolve e se você está em busca de uma comédia romântica, achou uma perfeita aqui. Que além de tudo, preciso ressaltar ser livre para todos os públicos!

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