Fuja (2020)

 




Olá, amores! Mila aqui e dessa vez vamos falar sobre um filme que vi há um tempinho e ainda está disponível pela Netflix.

No filme, Sarah Paulson vive uma mãe mega protetora de sua filha cadeirante e com muitos problemas de saúde, Chloe. A jovem é interpretada pela estreante Kiera Allen que, na vida real, também é cadeirante. Ela vive com esta condição desde 2014 e os produtores decidiram escalar uma atriz que vivesse tal realidade, o que sabemos que é bem difícil de acontecer nos filmes.
Mas, quando Chloe encontra um frasco de medicamentos suspeito, começa a desconfiar que suas doenças e limitações talvez não sejam tão reais assim e sim, frutos de um estratagema de sua protetora para mantê-la sempre sob seu controle. 





Dirigido por Aneesh Chaganty, o filme nos traz um ar de suspense, daquele tipo que nos deixa tensos porque é realista demais. E não sei vocês, mas quando filmes nos deixam desconfiando de todos ao nosso redor, a tensão é sentida de forma diferente de filmes sobrenaturais. Ou seja, em algum lugar isso pode realmente acontecer e sabemos que já vimos isso na série The Act (que ainda preciso terminar), mas totalmente baseada em fatos reais. E como quero evitar spoilers, caso queiram mais detalhes, vale pesquisar sobre a série e a realidade que inspirou tudo.





O filme nos faz pensar em outros que já vimos, mas diferente de alguns onde o ápice se encontra no tipo de relação entre mãe e filha, aqui temos o desenvolvimento mais focado em Chloe e em como ela lidará com todas as respostas que finalmente conseguiu encontrar, mesmo sem saber que precisava de respostas. 
E claro, esse tipo de filme vem cheio de clichês, mas acho que o que empolga é a expectativa que criamos, a vontade de liberdade, como falamos com a tela esperando que a vítima tome atitudes que nós tomaríamos de fora, mas que mal conseguimos imaginar como seria se estivéssemos vivendo a situação de fato. 





O enredo todo é bem construído para sempre termos momentos de tensão, que nos fazem prender o ar sem saber onde tudo irá dar. E com cada momento, vamos notando que as limitações de Chloe não são nada perto da vontade de viver e a inteligência que usa para tentar se livrar do que a prende. 
Um ponto alto para o elenco que faz isso com maestria. Mais focado em Sarah e Kiera, temos um combo de boa intepretação que se encaixam as cenas que, por vezes, se tornam mais sombrias, nos deixando tão "presos" quanto Chloe se sente. 






O final também não decepciona, ou seja... um filme que vem com referências, clichês, personalidades fortes, atuações ótimas e um fim que vale uma conversa e debate. Então, se gostam de suspense que bate na nossa porta por causa do teor realista, recomendo facilmente. 
Um filme que não foca tanto na saúde em si e suas limitações, mas o que podemos fazer apesar disso. Um papel perfeito para Kiera e que, com certeza, será apreciado por muitos. 


Já conheciam ou assistiram o filme? Contem para a gente!

Vocês podem conferir o trailer bem AQUI. 




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