Pachinko (2022-?)

 




Olá, amores! Mila aqui e irei falar de uma série que me surpreendeu muito. Não sei se assim como eu, vocês também viram notícias e posts sobre o livro lançado pela editora Intrínseca, da autora Min Jin Lee. Mas, depois de ter visto o suficiente sobre a obra e a desejado (e não lido ainda), me deparei com a série na Apple TV+. E agora irei contar um pouquinho sobre o que achei da adaptação.


O que preciso deixar claro desde o começo é que a série, diferente do que li sobre o livro, não segue um ritmo linear. Pachinko conta a saga da família de Sunja. Ela é uma jovem que vive em uma vila de pescadores na Coréia em um período complicado de disputa com o Japão, em 1900. E de forma delicada, passa o que acontece na vida dela, no mundo e como tudo muda depois de algumas decisões carregadas de sentimento. 



Com variações de tempo, locais e línguas, acompanhamos Sunja quando criança, jovem, e idosa. Quando idosa, vemos mais da sua família, neto e pessoas próximas. O bom é que é exatamente essa variação de tempo, momentos e personagens que, na minha opinião, fez a série ser mais incrível ainda. Com um ritmo calmo e real, nem todos os episódios vem carregados de ápice de momentos e a variação faz tudo acontecer na medida certa.


Acompanharemos a dificuldade dos imigrantes, teremos detalhes rápidos sobre os salões de pachinko (que é um famoso jogo de caça-níqueis do Japão), a história dos descendentes, assim como pedaços de amor, ilusões, sonhos, sacrifícios e a batalha tanto coreana quanto sobre a vida nas ruas do Japão. E, sim! A série utiliza de duas línguas principais, coreano e japonês e tem pequenas pitadas de inglês. A Apple fez um excelente trabalho ao diferenciar cada língua por cor, mantendo o aviso no começo de cada episódio, assim como avisos necessários para todos que forem ver episódios carregados de momentos intensos. 


A série tem um elenco ridiculamente incrível! Com nomes como Lee Min-ho, Minha Kim, Jung Eun-chae, Jimmi Simpson e a já ganhadora de oscar por Minari, Youn Yuh-jung, não tem como fechar os  olhos. E começo a notar que não consigo contar nem metade do que vi sem estragar a experiência. É uma série para ser vista, analisada e sentida. O final da primeira temporada ainda trouxe relatos reais que foram de apertar o coração e fizeram o que já era bom, ficar melhor ainda. E querem boa notícia? Já temos uma segunda temporada garantida e sinto que ainda teremos muitas mais.


Lamentavelmente, sinto que a série passou despercebida pelos olhos de muitos e espero que essa dica faça com que mais pessoas assistam e se encantem com personagens batalhadores em épocas variadas, trazendo a realidade de culturas diferentes o que, por si só, já é incrível. 



Se procura uma dica de série que fala sobre a busca por pertencimento, ambição, fim da vida, sobrevivência, recomeços e tanto mais... se joguem de cabeça nessa produção que é ao mesmo tempo delicada e intensa.

Não esqueçam de conferir a abertura incrível, que adiciona mais pontos ainda! 

E para os curiosos, vocês podem conferir o trailer AQUI. 


E aproveitem para me contar... já assistiram alguma série que se passava em vários países ou que mistura momentos diferentes no tempo de forma incrível? Deixem as dicas =D



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