A Garota de Fora (2018 - )





Oi, amores! Mila aqui e dessa vez vamos com uma indicação de um dorama tailândes que, com seu estilo peculiar de crítica, me conquistou facilmente. Garota de Fora (inglês: Girl from Nowhere) (tailandês: เด็กใหม่ The Series / Dek Mai The Series) já está com duas temporadas e ambas podem ser conferidas na Netflix. A primeira temporada possui 13 episódios e a segunda apenas 8, todos bem envolventes.

Antes de começarmos, é uma série para maior de 18 anos, com vários gatilhos e violência, ok?





Na história, seguimos Nanno (Chicha Amatayakul) que, em cada episódio, vai para uma escola diferente e no meio de um plano bem traçado em sua mente, vamos notando que a série tenta criticar o modelo de ensino das escolas, assim como os alunos, bullying, separação por classes e por aí vai. Mas, não pensem que Nanno é o lado bom da história. Aos poucos vamos notando que a sua presença nada mais é do que um grande ímã para o caos, onde situações são criadas por ela com pessoas ao redor que, na primeira oportunidade que tem, mostram o que há de pior em suas personalidades.





Teremos jovens e adultos com inveja, desejos, medo do fracasso e, graças a isso, a maioria irá tomar decisões drásticas e passar por cima de quem for necessário. Porque, sim. Por mais que a primeira impressão seja de crítica à escola ou sociedade, fica fácil de notar que os jovens são tanto o problema quanto a solução. Seja por causa de criação ou apenas por personalidades que se desviaram ao longo do caminho, os episódios vem carregados de temas importantes. Porém, nem todos são indicados para todo mundo já que abordam vários gatilhos ao longo da trama. 





E como se não bastasse isso, a presença de Nanno, o poder que exerce, o charme que exala e a atenção que consegue ter é parte de um combo de dúvidas que vão crescendo a cada episódio. Não temos como saber quem ela é, porque faz o que faz e quando isso irá terminar, mas esses detalhes e prováveis explicações começam a ficar mais evidentes a partir da segunda temporada.
Ou seja, a primeira é uma grande introdução com episódios variados onde sentimos aquele peso de ser humano e nos questionamos até onde as pessoas podem ir, sem qualquer empatia e egoísmo puro.





Alguns episódios são mais fáceis de ver que outros devido ao teor mais "fantasioso" que tomam, já que não conseguimos explicar ainda quem Nanno é e os motivos para a sua existência. Ainda assim, todos os momentos são super viciantes de ver, especialmente quando não sabemos que rumo os enredos irão tomar e seguir. E isso também se deve ao fato de que cada episódio é dirigido por um diretor diferente. Ou seja, variedades e estilos mil!
Ponto alto para episódios que mostram que mesmo os que sofrem podem fazer escolhas melhores do que aqueles que os fizeram sofrer, que todos temos algumas escolhas e que nem sempre maldade se paga com mais maldade. E tenha certeza que isso fica evidente ao vermos que as pessoas fazem tudo da pior maneira possível.




Já foi comentado que a série tem inspiração no mangá Tomie, de Junji Ito, o qual estou lendo agora mesmo! E sim, as semelhanças com a personagem existem, mas falaremos disso depois.

Ou seja, uma crítica interessante que, por enquanto, sigo no aguardo para uma terceira temporada. Enquanto isso não se confirma, ainda deixo claro que vale a pena conhecer. Com uma produção com personagens bem diversificados, acaba sendo interessante conhecer o estilo de trama tailandesa e recomendo, mas com cautela. Não acho que seja para todas as idades ou, devido aos temas e momentos, não é para pessoas mais sensíveis. E se sente que consegue ver... se joga!


Para os curiosos, vocês podem conferir o trailer da primeira temporada bem AQUI. 

Já conheciam a série ou ficaram interessados? Contem para a gente! 





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