Ma (2019)

 




Assim como Fuja, filme que temos crítica feita bem AQUI, o filme Ma surge como aquela curva na carreira da perfeita Octavia Spencer. Com uma trama que não inova muito, a atriz consegue nos prender a atenção e nos fazer até duvidar um pouco de qual lado é o certo e o errado.


Mas, vamos lá. A dica hoje é feita por mim, Mila, e espero que gostem.
Uma recomendação para aqueles que amam um suspense que vai sendo contado aos poucos e com adolescentes que geralmente tomam decisões duvidosas. O enredo do filme é escrito por Scotty Landers e dirigido por Tate Taylor de A Garota no Trem (que temos resenha do livro AQUI), e conta a história de Maggie (Diana Silvers) e sua mãe, Érica (Juliette Lewis), que vão morar em uma nova cidade.
Quando Maggie se junta com alguns novos amigos na frente de um mercado para encontrar algum adulto que tope comprar álcool para os jovens, o caminho deles cruza com o de Sue Ann (Octavia Spencer) que, de uma maneira que gera confiança, acaba repetindo a situação algumas vezes. 





E como dito ali em cima, com uma interação e amizade que vai ficando maior, os adolescentes são incapazes de notar todas as bandeiras vermelhas de avisos que surgem em pequenas atitudes de Sua Ann que não deveriam acontecer. E não é apenas o pequeno grupo de adolescentes que se deixa levar. Muitos apenas se encantam com a personalidade de Sue Ann que, no fim, nem é tão estável assim. Ou seja, é fácil se irritar com as decisões tomadas porque sabemos que dará ruim.





Ou seja, a sensação de que tudo irá explodir é real e os motivos por trás não são tão surpreendentes, mas é interessante notar como traumas do passado se estendem para o presente e atingem pessoas que não tem nada a ver com nada. Sua Ann, ao mesmo tempo que sabe se aproximar de desconhecidos, não sabe lidar consigo mesmo e com quem tem dentro da própria casa. 

Com elementos comuns em filmes de suspense, assistir ao filme se torna uma atividade até que interessante, porém sem surpresas. O final pode surpreender alguns por causa de decisões tomadas onde quase gritamos "finalmente!" para alguns personagens, mas nada além disso.





Notem que não é um filme ruim, apenas nada surpreendente e muito bem salvo pela atuação de Octavia. Para os que gostaram do clima de tensão que filmes com "mães" ou figuras maternas duvidosas trazem, essa indicação é um prato cheio de questionamentos. E isso se estende para nós mesmos quando tentamos analisar passado e presente e tentamos entender o que é certo ou errado, ao mesmo tempo que podemos não achar que o que foi feito justificará o que acontece no presente.





Mas, para isso, recomendo que assistam e tirem suas próprias conclusões. Depois, venham nos contar o que acharam. O filme pode ser visto agora pela Netflix (mas acabei vendo antes na Amazon Prime =D)
E se já assistiram, compartilhem com a gente o que acharam =D


O trailer do filme pode ser assistido AQUI. 




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