Nova Ordem Espacial (2021)





E vamos com uma indicação fora da minha zona de conforto porque sim, meus caros, a Mila aqui não é de assistir filmes espaciais sempre. Porém, desde que esse filme saiu na Netflix com um pôster chamativo e um trailer melhor ainda, assisti para vir falar um pouco dele para vocês.
Vale pontuar que não irei para quesitos técnicos ou comparações com outros filmes do gênero porque, como disse, não é uma zona confortável para mim. Então, vamos de um panorama geral de algo que me agradou bastante.


O filme se passa em 2091 e acompanha uma nave coletora de destroços espaciais de nome Victory. Seus tripulantes se deparam com Dorothy (Ye-Rin Park), uma criança que não é apenas um rostinho fofo. Ela é uma arma de destruição em massa que está sendo procurada pelas autoridades. E claro que isso abre os olhos dos tripulantes que vivem uma vida cheia de dívidas, explorando o espaço e nunca conseguindo dinheiro suficiente para nada. Ou seja, devolver uma arma que possui uma recompensa generosa é o objetivo desde o começo. Mas nada é simples.





Para explicar melhor, a Terra se tornou um mundo difícil de se viver, um solo ácido, ar tóxico e uma corporação chamada UTS que foi responsável por construir um local para se viver no espaço onde alguns privilegiados conseguem viver. E tudo isso orquestrado por um homem de 152 anos chamado James Sullivan (Richard Armitage).

E assim como esse personagem, vamos conhecendo mais a tripulação do Victory, principalmente Tae-ho (Song Joong-Ki) que é o piloto da nave e possui um passado que o levou a estar onde está, com um motivo ainda bem gritante. Ainda temos Tiger Park (Seon-kyu Jin) que é um personagem mais misterioso e acabou sendo uma companhia importante para a pequena Dorothy. Sem falar na Capitã Jang (Kim Tae-ro) e o robô Bubs que, em algum momento, traz um debate bem interessante sobre identidade de gênero, algo que eu mesma não esperava.





Ou seja, conteúdo temos. E em um filme de mais de 2 horas, a ação se torna um ponto bem alto e é quase impossível sentir tédio. Então, com todo esse combo eu fui pega de surpresa por algo que me fez ficar assistindo até ver onde tudo daria. E reforço, não estou pensando na física de naves voando e pessoas se movendo por lá, porém... entre cenas rápidas que me faziam quase não entender o movimento das naves, ainda me peguei totalmente viciada em um filme que nem queria que acabasse.


Ainda acho que filmes assim se tornam bem particulares e alguns podem amar e outros irão odiar, mas valeu a experiência. Então, se gosta do gênero, recomendo fortemente. E para os que ainda não se deixaram levar por filmes coreanos, o elenco é bem variado. Por se tratar de 2092, várias pessoas de lugares diferentes conseguem se comunicar. Temos franceses, russos, americanos e por aí vai. 



E se você, assim como eu, não é tão aberto a filmes assim... senta um dia e tenta assistir porque poderá ser, no mínimo, uma experiência nova e interessante. E depois venham me dizer o que acharam!


E você, conhecia o filme e ficaram interessados?

Caso queiram ver o trailer, basta clicar bem AQUI.





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