#TBR - A Mulher de Preto - Susan Hill





Sinopse: O jovem advogado Arthur Kipps, foi enviado a cidade mercante de Crythin Gifford para verificar os documentos e os papéis particulares da recém-falecida Sra. Alice Drablow, uma viúva idosa que vivia sozinha na solitária e afastada Casa do Brejo de Enguia. Enquanto trabalha na casa, Kipps começa a descobrir seus trágicos segredos. A situação piora quando ele entende que o vilarejo é refém do fantasma de uma mulher magoada, em busca de vingança.

Vamos falar sobre a primeira leitura de agosto/2018, do projeto TBR: A Mulher de Preto - Susan Hill.

Acho que a primeira coisa que precisamos deixar claro sobre esse livro é que ele, em nenhum momento, te deixa com medo.
Apesar de todo estilo sombrio na capa e de ter sido catalogado como terror, o livro todo passa longe disso.
Até o final.

A verdade é bem diferente, e muito mais terrível. 

A autora consegue escrever a história de maneira linear.
Você acompanha o personagem de volta para o começo da história e reacompanha ele durante sua aventura de trabalho na cidade onde encontra pela primeira vez com a tal assombração em um local pacato, onde todos queriam apenas esquecer os erros do passado, principalmente aqueles que envolviam uma certa família.

Mas como nunca algo ruim dorme por muito tempo, a chegada de nosso pobre londrino à pequena vila trás todos os fantasmas de volta, um em particular que não é nada agradável.

O livro é o começo de uma duologia.
Nesse, temos a história do jovem que viu sua vida virar de cabeça para baixo após deixar a névoa de Londres para trabalhar alguns dias em um inventário e que irá continuar em uma segunda parte, com mais aproximadamente 300 páginas, o que pode trazer algumas respostas que a autora Susan propositalmente nos deixou ao finalizar esse primeiro livro, trazendo outra questão em pauta: o final.


Hoje sei que eu ainda estava em um estado de inocência, mas que a inocência, uma vez perdida, está perdida para sempre.

Um sentimento de que o personagem principal está procurando problemas para si e os outros fica com você durante toda a leitura, mas quanto mais as páginas vão ficando escassas, mais você sente que vai dar "merda", e bem, quando isso acontece, é de forma catastrófica e de partir o coração.
Não por Arthur, o personagem principal, mas pelos outros personagens envolvidos que foram pegos no fogo cruzado que ele criou ao fincar o pé em algo que não conhecia.

Basicamente, se você está a procura de um livro de terror, que vá te deixar sem dormir, agoniado pelo final e etc, esse talvez não seja o caso.

Se você já é do tipo, que não dorme só de ver uma aranha, talvez o final mexa um pouco com seus sentidos, mas ainda assim, não é tão aterrorizante, apenas triste.


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