Sozinha || 2020




Aquela luta pela sobrevivência que vem com tensão e um suspense tradicional... 


Olá, amores! Mila aqui e irei falar sobre um filme que conferi há um tempo. "Sozinha" (título original Alone), dirigido por John Hyams, deixa bem vivo o gênero de suspense e perseguição. Disponível na Amazon Prime, o longa oferece uma narrativa direta e conta a história de uma mulher em fuga por sua vida. Com uma trama que se sustenta entre dois personagens principais, o filme entrega um thriller instigante e claustrofóbico, ambientado em uma floresta americana. 

Mas do que se trata a trama? Acompanhamos Jessica (Jules Willcox), uma mulher que, após uma perda pessoal, decide deixar a cidade e viajar sozinha para um novo começo. Ela está em busca de paz mas, ao pegar a estrada, o que ela encontra é um pesadelo que testará sua capacidade de sobrevivência. Em seu caminho, Jessica cruza com um homem (Marc Menchaca) que, a princípio, parece inofensivo, mas logo revela suas intenções assustadoras. A viagem rapidamente se transforma em um jogo de perseguição e Jessica se vê forçada a lutar por sua vida em uma jornada que exigirá coragem, força e muita astúcia.



O enredo é construído em torno de um conceito simples e que conhecemos de outras histórias: uma mulher sozinha, vulnerável, enfrentando um predador que parece não querer parar. Sem revelar muito, a trama segue uma estrutura linear, onde cada passo de Jessica a leva mais fundo na floresta e em sua luta por sobrevivência. Com poucos diálogos, o filme depende das atuações e da ambientação para construir o suspense, criando um clima de tensão constante.

De forma inteligente, o diretor soube explorar o cenário natural da floresta para intensificar o isolamento e desespero de Jessica. A floresta, que deveria ser um refúgio, vira uma armadilha cheia de perigos ocultos. As cenas de perseguição são bem construídas, aumentando a tensão a cada segundo. O diretor também evita o uso em excesso de trilha sonora, preferindo momentos de silêncio que tornam a atmosfera ainda mais realista. 



As atuações de Jules Willcox e Marc Menchaca são essenciais para o sucesso do filme. Willcox transmirte tanto a vulnerabilidade de uma mulher em fuga quanto a determinação de alguém que se recusa a desistir. Ela não é uma protagonista típica de filmes de ação já que a sua força está no instinto de sobrevivência, na inteligência emocional e na coragem de lutar contra as adversidades. 

Já Marc Menchaca, traz uma presença ameaçadora e enigmática ao personagem. Ele interpreta o vilão com uma calma perturbadora, que torna seu personagem ainda mais assustador. O ator pareceu evitar exageros e clichês, escolhendo uma abordagem contida e calculada.

Desde o início, o filme deixa claro que seu objetivo é contar uma história de sobrevivência, o que contribui para o ritmo direto. A tensão cresce aos poucos, com cada nova situação aumentando o perigo e o desafio para Jessica. E apesar de sua estrutura simples, "Sozinha" consegue surpreender com momentos de angústia e desespero. A história é eficaz porque se concentra em um evento isolado e em como a personagem reage a ele. 




Embora "Sozinha" seja um thriller de sobrevivência, ele traz reflexões sobre resiliência e a luta por liberdade. Claro que para um filme desses durar, teremos decisões que nos irritarão e nos farão pensar que saberíamos como fazer diferente e isso não interfere em nada. A jornada de Jessica é mais do que uma fuga; é também uma jornada de e resistência. Em meio a uma situação desesperadora, ela se vê confrontada com seus próprios medos e limitações, e é através dessa luta que sua força interior vem à tona.

No fim, é um filme que impressiona pela sua simplicidade. Sem recorrer a grandes efeitos especiais ou tramas mega elaboradas, ele oferece uma experiência tensa e envolvente. Para quem gosta de filmes que combinam suspense psicológico com uma narrativa de sobrevivência, é uma recomendação necessária.

Para os curiosos, segue o trailer:





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