Viveiro (2019)
Olá, amores! Pensando em trazer dicas de filmes que não vejo tantas pessoas falando sobre, dessa vez irei contar um pouco sobre o filme Viveiro que está disponível na Amazon Prime. Será um daqueles filmes confusos de suspense? Sim, será sim e vale a pena sentir a agonia.
Seguiremos a trama com o casal Gemma e Tom que, depois de decidir dar aquele passo a mais na relação, estão prontos para encontrar um local para morarem juntos. Então, sem demora os vemos encontrar um corretor de imóveis que parece ter o local perfeito para eles, apesar de todo o seu atendimento ser muito abaixo de perfeito.
Para os que são acostumados com o famoso "Meu Deus, como eles não notam que tem algo errado aí?", podem ter certeza que esse questionamento virá logo no começo do filme. Porém, nosso querido casal interpretado por Imogen Poots e Jesse Eisenberg não deixa nada os impedir de ir visitar a casa e, quem sabe, se mudarem o quanto antes.
Ao chegarem no conjunto habitacional indicado pelo corretor, composto de casas completamente iguais em cor e decoração, o casal sente que o local não é nada do que querem ter em uma fase tão importante do relacionamento de ambos. Porém, ao tentarem deixar o local, eles notam que apenas não conseguem sair. O lugar é como um labirinto sem qualquer saída e que, infelizmente, sempre os leva de volta para a casa que foram conhecer... a casa 9.
Como se isso não fosse confuso e estranho o suficiente, sem sinal de celular ou formas de sair, tudo piora quando eles recebem uma caixa com um bebê com o simples recado de que precisam cuidar da criança e, caso façam isso, poderão sair de lá.
É aí que a trama confusa, agoniante e sem respostas começa. Com a criança aos cuidados do casal, vamos notar que nem tudo terminará tão rápido quanto eles esperam, assim como a falta de mudança na rotina deles. O filme que, de forma discreta, vem com um suspense misturado com ficção consegue nos fazer sentir como pássaros presos em uma caixa e nos deixando tão sem saída quanto o casal.
Apesar do clima estranho, é fácil encontrar críticas sociais no filme como o quanto uma criança pode aprender com os pais e, assim que pisar no mundo lá fora, ainda terá suas vontades, desejos, personalidade e agirá conforme sentir que deve. E como, em meio a uma estrada totalmente sem saída, tentamos nos distrair de formas aleatórias com o que nos dê prazer e, muitas vezes, estamos abrindo uma porta para o nosso fim.
Um filme interessante demais e impossível de falar muito mais com o risco de estragar a experiência. Mas se gostam de suspenses que nos deixam questionando tudo mesmo depois do filme acabar, podem se jogar com forças porque esse filme ficou na minha mente por um bom tempo. Mas, deixo claro, não procurem encontrar todas as respostas porque a interpretação ficará bem livre ao final.
Com uma produção claustrofóbica, sons que dão o ritmo mais fechado a tudo e momentos de ação em dose intensa e rápidos demais, o filme se tornou uma experiência bem diferente do que eu vinha tendo com filmes parecidos e acho que vale mais pessoas assistirem para falarmos sobre!
Aos curiosos, o trailer está disponível bem AQUI.
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