Livros que não resenhei
Um fato comum a leitores é o desejo de compartilhar a experiência de suas leituras. Independente de serem consideradas boas ou ruins, as resenhas feitas sempre nos abrem os olhos para um ponto de vista diferente. Além de nos permitir meditar e decidir se concordamos ou não com seu autor.
Entretanto, não são todas as leituras que conseguem nos conquistar ou revoltar a ponto de deixar aquele gostinho de preciso falar disso. Algumas tem aquele gostinho de mais do mesmo e acabam por nos desanimar, outras nos pegam em um momento em que tudo lemos traz tantos sentimentos quanto ler uma bula de remédio.
Tendo isso em mente, hoje mostro alguns livros que li este ano e acabei não trazendo resenha deles por sentir que faltava algo neles ou em mim. Vou logo avisando que ambos se encontram apenas em inglês e estão gratuitos no Unlimited.
Iniciando pela obra de Zoe Ashwood, Her Orc King é o primeiro livro da série Black Bear Clan. O livro conta com 203 páginas e é uma fantasia de monster romance. A história mostra potencial com uma mocinha espirituosa que após ser sequestrada, acaba sendo vendida e levada para um território Orc onde descobre ser a companheira predestinada do Rei.
Ver a adaptação ao novo lar e a cultura é um dos melhores pontos em romance com monstros. Infelizmente aqui a história avança rapidamente e deixa estas partes importantes para trás, quase como se a autora tivesse preguiça de desenvolver o mundo criado e os personagens. A trama fica resumida a alguns orcs que se encontram no clã e claramente não possuem boas intenções. Como resultado de uma obra superficial, temos o casal principal formado logo nas primeiras páginas e um relacionamento mal desenvolvido baseado apenas em interações sexuais. Para aqueles que gostam de histórias clichês, com muito sexo e sem grandes desenvolvimentos, este livro é para você.
O outro livro acabou caindo neste limbo foi My Name Is Pink, um dark romance escrito por Veronica Lancet que abre a série Morally Questionable e introduz a relação entre Theo e Bianca.
Confesso que tinha algumas expectativas quanto a esta obra. Ela é bastante recomendada lá fora e a premissa trata do relacionamento entre um comissário da polícia e uma assassina sociopata. O que para mim promete ser uma mistura explosiva. Então, estava muito curiosa como Bianca conseguiria esconder sua sociopatia ou a vida dupla que levava de um companheiro que estava acostumado a lidar com este tipo de pessoa.
Este prelúdio aborda o modo que Bianca conheceu Theo e como deu um jeito de se introduzir em sua vida. Eu esperava encontrar uma mulher forte, insensível, manipuladora ao extremo e que esbanjava charme e me deparei com uma personagem chata, mimada, extremamente emocional e obcecada por um cara. As atitudes de Bianca e a história fogem tanto da realidade que me pergunto como Theo virou comissário quando tantas coisas acontecem na cara dele. Rsrss. Esta é uma daquelas leituras que ainda não sei se vou dar prosseguimento e, sinceramente, nem saberia a quem indicar.
Comentários
Postar um comentário