As Ruínas (2008)

 



Olá, amores! Mila aqui e, como sempre, gosto de trazer aquela dose de pavor na rotina de vocês. Irei falar de um filme que não lembrava que já tinha assistido e consegui rever graças a Netflix. O filme de 2008 foi dirigido por Carter Smith, com roteiro de Scott Smith, autor do livro ao qual o filme foi baseado e, apesar das críticas sobre o filme, foi um caos cheio de agonia que valeu muito a pena para mim! 


Mas, para contextualizar melhor, seguimos dois casais Jeff (Jonathan Tucker) e Amy (Jena Malone), e Eric (Shawn Ashmore) e Stacy (Laura Ramsey) que estão nos momentos finais das suas férias no México. Em uma tarde, eles conhecem Mathias (Joe Anderson), um turista alemão que os convida a explorar uma escavação arqueológica e, ao mesmo tempo, procurar o seu irmão Henrich (Jordan Patrick Smith), que partiu para encontrar um grupo de gregos.



Bem vivida que sou em filmes de suspense e terror, já suspeitei do alemão logo de começo, especialmente com a aceitação rápida dos turistas em conviver com ele e depois, viajar. Mas, fiquem calmos que não é spoiler e Mathias é gente boa. E logo, o dia seguinte chega e Mathias deixa um mapa para traz, com um dos outros gregos que não foram no passeio. E assim que o passeio começa e vão se aproximando, duas crianças que os analisam ao longe sem esboçar reações ou falarem nada, já deixa claro que algo estranho está acontecendo. 


Quando um mexicano local aparece (Sergio Calderón) gritando para se afastarem do local, sem entender a língua e como pessoas de entendimento lento, acham que ele apenas quer dinheiro (um dos muitos fatores que faz o filme ser criticado). No fim e no resumo, os turistas ao se depararem com as ruínas, são impedidos de saírem de lá, ameaçados com armas e flechas. Então, sem terem para onde ir, sobem as ruínas para se afastar do perigo sem imaginar que ali as coisas seriam muito piores.



Como notado, o filme traz alguns pontos de crítica que foram criticados, mas se notarmos com atenção, o roteiro e filme fazem isso quase que intencionalmente ao mostrar a falta de cuidado dos turistas com a cultura local. Em uma das cenas, Jeff diz: “Quatro americanos não somem assim. Seremos encontrados!“. E isso por si só já deixa claro o pensamento dos quatro jovens ali em cima. 

Com isso explicado, para os que tem coração e estômago fraco, recomendo cautela pois o filme não poupa imagens de dor e sofrimento. O que é reforçado por atuações não tão conhecidas na época (e talvez nem agora), mas que trazem aquele desespero real que nos preenche a cada minuto que passa. 


O filme tem seus pontos altos, mas deixa questionamentos básicos de sobrevivência em evidência. Mas gosto sempre de pensar que se eu estivesse em uma situação parecida, provavelmente não saberia nem como me manter em pé. 
E como todo filme do gênero, nem sempre os finais agradam. Minha lembrança do passado tinha um final totalmente diferente em mente, mas acho que apenas confundi filmes. O que posso dizer agora é que apesar de um final que decepciona um tanto, a experiência como um todo me agradou bastante por cumprir o que prometeu. 



Se sente falta de um filme rápido, onde tudo acontece sem muita demora e o caos se instaura sem grandes explicações e a sobrevivência é o foco, esse filme é para você. Caso se interessou ou ainda tem dúvida, fiquem calmos porque o trailer legendado para ajudar a esclarecer tudo está bem aqui:



Agora, me contem, aceitariam um passeio com amigos e um desconhecido, em um país diferente e sem profissionais especializados? =D


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