Pestilência - Laura Thalassa




Olá, meus cheirosos
Amantes de fantasia romântica e premissas de fim de mundo podem ir se aprochegando.
Preparados para o início do fim do mundo e os quatro cavaleiros do apocalipse? Não? Então comecem a rezar, porque Pestilência acaba de ser avistado. 👀 



Neste primeiro livro da série Os quatro cavaleiros, somos apresentados ao primeiro cavaleiro do apocalipse: Pestilência, O conquistador. Aquele que vem acompanhando a humanidade desde os primórdios e devastando cidades através de pragas e doenças.

Quando os cavaleiros apareceram pela primeira vez, muitos aparelhos tecnológicos foram danificados desconectando o mundo. Anos mais tarde, um cavaleiro é visto cavalgando solitário e por onde passa, espalha uma doença mortal. Logo as pessoas começam a deixar as cidades, enquanto alguns tentam impedir o avanço em uma missão suicida. 


É assim que conhecemos Sara Burns, uma bombeira que durante um jogo de azar acaba sendo escolhida para ficar para trás e matar o cavaleiro, antes que se aproxime de outra cidade. Não demora muito para que Sara o encontre, e embora o aspecto humano a impressione e sua vida seja dirigida por salvar vidas, ela não hesita em atirar e queimá-lo vivo. 


Só há um problema, Sara não é a primeira humana que tenta matá-lo e este ser apocalíptico deseja devolver a gentileza com que ela o tratou. Amarrada e arrastada para ver a destruição da humanidade, ela poderá descobrir que o que quer proteger já está perdido a muito tempo

 

Sabe quando você não sabe o que esperar? Estes foram meus primeiros contatos com a escrita da Laura e uma história focada apenas em dois personagens caminhando por uma terra morta. 


Achei interessante e um pouco cansativo a interação em maior parte acontecer apenas com os dois personagens. Outros personagens quase não aparecem, quando o fazem é um momento fugaz e e não há tempo de criar conexão. 


Quase toda a história é baseada em diálogos durante a viagem ou em um abrigo para passar a noite. Então quando outros personagens são adicionados em raros momentos, vemos que o ritmo muda de modo positivo. Principalmente quando se trata de confronto. 


Aqui temos um mocinho que é a personificação das pragas que a humanidade havia passado. Sua distância emocional é compatível com um ser que viu tragédias demais e se sente anestesiado diante da dor ao redor. Ou que está farto de ver humanos praticando maldades. 


Há fatos que não fizeram sentido para mim, como Pestilência ser capaz de sentir uma pessoa adoecendo, contudo não perceber febre ou hipotermia em momentos convenientes a trama. Porém isso não tem peso na história.


Em contrapartida temos Sara que tenta fazer Pestilência sentir alguma compaixão e parar de contaminar o mundo.  Entretanto ao mesmo tempo em que tenta despertar emoções nele, ela nos mostra que as suas são muito rasas. Em toda a história ela faz uma única tentativa para para-lo logo no início e acabam por aí suas tentativas. Quase não há pensamentos sobre os pais, que estão em uma cidade próxima, porém há muitos pensamentos de cunho sexual. O que acaba não deixando sua reação verossímil, por mais lindo que Pestilência seja.  

 

Bem, a história começou com um bom ritmo que acabou perdendo aos poucos por certo apelo sexual. Contudo, próximo ao final há um plot que nos deixa ansiosos pelo próximo livro e seus personagens.  

 

Mas me conta, qual shipp literário mais proibido que você já teve? 🤭

 

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