Uma Curva no Tempo - Dani Atkins
Queria sinopse? Queria uma dica do que vem por aqui? Minha dica começa com - Leia esse livro sem saber nada sobre ele!
Tia Nyx chegando para falar sobre uma ideia que tivemos aqui no Sobencomendaa - Um quadro de indicações, onde trocamos livros entre nós e no fim, apresentamos aqui nossas considerações! Uma Curva no Tempo, de Dani Atkins, foi indicado pela @Rika para mim, e preciso dizer que ler sem saber da sinopse, foi como receber uma pequena bomba relógio de emoção.
Aqui vamos conhecer a jovem Rachel e seu circulo de amigos, vivendo a vida desde os momentos mais difíceis até os mais felizes. Poderia ser bem mais fácil, se alguns acidentes não tornassem tudo mais complicado ao longo do caminho, principalmente, porque as mudanças sempre são mais pesadas quando não se espera que elas surjam, tornando seu mundo de cabeça para baixo.
Achou que foi enigmático demais? Vamos simplificar: A vida, as vezes mostra caminhos escondidos para nós quando encontramos momentos de encruzilhadas. Rachel chegou ao ponto da vida onde uma dessas encruzilhadas lhe colocam diante de chances e possibilidades, onde viver o novo ou se prender ao velho podem ter significados intensos demais e resultados desastrosos.
"Meu dedo continuou a traçar o desenho da cicatriz de que me lembrava, mas, em vez de parar no ponto em que meu desfiguramento havia terminado, continuo a traçar o caminho até sua boca, indo descansar sobre seus lábios entreabertos."
A escrita de Dani consegue nos levar para momentos de intensa confusão, além de te manter preso no livro, querendo desvendar os mistérios, concluir o enigma e claro, saber qual caminho é o que Rachel vai seguir. Além da nossa personagem principal, temos os amigos dela, que são pessoas das mais diversas possíveis e nos fazem pensar como em alguns momentos aceitamos tão pouco.
Se você gosta de livros que são comoventes, intensos e rápidos, é uma ótima leitura! Além disso, aviso que é uma história que pode te fazer chorar intensamente, cuidado ao ler em público rs.
"Embalar os objetos foi estranhamente catártico, e, conforme caixa após caixa se enchia e era lacrada, era como se eu tivesse fazendo mais do que apenas me livrar deles."
Comentários
Postar um comentário