Tempo (2021)

 




Oi, amores! Mila aqui e iremos falar sobre mais um filme da extensa lista do diretor M. Shyamalan que, querendo ou não, gera um conflito de opiniões. Ou gostamos ou odiamos seus filmes e isso se deve mais pela forma como ele executa suas ideias, não pelo roteiro em si. 


Com Tempo, acompanhamos um casal de pais interpretado por Gael Garcia Bernal e Vicky Krieps, que saem de férias com seus filhos para uma ilha paradisíaca. E com essa viagem, vamos conhecendo alguns outros personagens secundários que, no fim, serão levados para o local onde o filme se desenvolverá. Ao sair da área do hotel, o casal, seus filhos e outros hóspedes são levados para uma praia mais isolada onde poderão aproveitar um dia todo, podendo ir embora ao fim do dia. E é aí que tudo começa, quando o corpo de uma jovem é encontrado boiando e Aaron Pierre interpreta o homem que estava com ela anteriormente, acusado por alguns pela morte, mesmo que ele insista não ter feito nada. 





E enquanto isso acontece e vamos notando que os personagens possuem seus próprios problemas, muitos que provavelmente mereciam uma pausa com essa viagem para espairecer e organizar a mente... as crianças que acompanham os casais começam a crescer rápido demais. Com isso, a ideia de que o tempo ali corre de maneira diferente cai sobre todos de maneira intensa e doenças, receios, a vontade de escapar e não conseguir se torna o centro da trama. 

A ideia é interessante? Sim. Mas como disse no começo, alguns não se deixarão encantar pela forma com que o diretor executou tudo. Algumas cenas, principalmente das crianças que crescem rápido demais e são deixadas de lado por muito tempo, se tornam um tanto constrangedoras apesar da boa atuação dos atores. Alex Wolff e Eliza Scanlen fazem um ótimo papel, mas isso pode não agradar a todos.





Com um roteiro que envolve drama, o peso de decisões do passado, casais que já não sabem mais o quanto se amam até que o tempo é tirado deles... ficamos em uma trama com um ritmo lento e ao mesmo tempo intenso, onde decisões e os próprios medos internos das pessoas se tornam a maior pedra no caminho para encontrar alguma solução e saírem vivos antes que o tempo acabe, literalmente. 


A minha opinião é que é um filme que prende do começo ao fim, mas se concentra em alguns detalhes que não precisavam de tanta atenção. Da mesma forma que se torna irritante questionar o quanto alguns personagens não enxergavam alguns perigos evidentes e não tomavam cuidado com pessoas e situações básicas. Porém, isso não me atrapalhou de entrar em mais uma trama complexa de  M. Shyamalan, aproveitando até o final que, assim como o filme todo, pode não ser lógico para muitos. 





O filme pode ser visto atualmente pelo Now e, caso tenham ficado curiosos, podem conferir o trailer bem AQUI. 

Caso já tenham visto ou ficado interessados, contem para a gente =D
Filmes que geram opiniões diversas são sempre interessantes de conversar sobre. Se joguem! 




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