A Caverna (2017)




Quando encontrei o filme na Netflix, jurava se tratar de um suspense, ainda mais por apenas ler sobre e não assistir qualquer teaser. E admito que conforme o filme ia rolando, notei que eu estava enganada sobre o que esperar.


A trama acompanha os jovens universitários, Taylor (Reiley McClendon) e Jackie (Brianne Howey), que saem em busca de eu professor de arqueologia, Hopper (Andrew Wilson), que desapareceu repentinamente enquanto investigava o paradeiro de seus pais, um casal de hippies que na década de 70 foram à procura da fonte da juventude e nunca mais retornaram. Para o resgate, a dupla contará com o apoio de Cara (Cassidy Gifford), sua irmã caçula, Veeves (Olivia Draguicevich) e o engraçado Furby (Max Wright). Contudo, o grupo acaba preso em uma caverna subterrânea, onde o tempo passa de maneira diferente.





Admito que o começo tem uma enrolação maior que a necessária e teria sido bem mais interessante se pulassem direto para alguns momentos do começo, focando no resgate e dando mais tempo para nos acostumarmos a entender o que de fato acontecia dentro da caverna.
Para evitar spoilers, sabemos apenas que o tempo ali dentro corre de maneira diferente do tempo do lado de fora e isso por si só já irá gerar grandes problemas.


Noto que todos que conheço e viram o filme entram naquele esquema de gostar ou odiar, sendo bem 8 ou 80. No meu caso, ao se transformar em uma experiência inesperada, fiquei totalmente compenetrada em entender como o caso do desaparecimento seria resolvido, isso se fosse e como todos os alunos lidariam com o que foram encontrando.





Alguns podem considerar o filme que se trata mais de uma ficção científica do que suspense em si, algo totalmente fora dos padrões e sem explicações plausíveis. No meu caso, como já disse em outras críticas, me tornei alguém que não espera explicações de filmes que não parecem querer fornecer isso conforme o enredo anda. Mas claro, isso pode incomodar um número maior de pessoas. 
Porém, a experiência é essa. Ficamos tão presos dentro da caverna quanto os jovens que tentarei resgatar o professor, assim como saber se a fonte da juventude é realmente real. E assim como eles, não temos qualquer noção do que vem acontecendo fora da caverna e se isso trará ou não mudanças futuras. 




Um filme que tem seus ápices de momento enquanto em outros iremos absorvendo detalhes com mais calma. Um elenco não muito conhecido que traz interpretações variadas para cada personalidade que conhecemos, nos fazendo entender que o tempo é precioso para todos, sim.
Como disse anteriormente, talvez alguns possam achar o filme uma perda de tempo, mas alguns podem se sentir como eu e considerar a experiência diferente de alguns outros enredos que trabalham com mudança de tempo.
Recomendo para os que gostam de arriscar e tirar suas conclusões. E claro, venham me contar depois o que acharam!

Para saber um pouco mais, vocês podem conferir o trailer bem AQUI. 






Comentários

  1. Olá Mila,
    Não conhecia o filme e achei bem interessante sua resenha, mas provavelmente eu entraria no grupo que não se agradaria tanto. Infelizmente!

    Beijo!
    www.amorpelaspaginas.com

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