Rua do Medo: 1978 - Parte 2 (2021)
E conferimos a continuação de Rua do Medo: 1994 e caso queira ler o post anterior, basta clicar AQUI.
E para os que já viram ou estão informados, vamos falar um pouco mais sobre essa continuação que vem com uma dose extra de terror e cenas sangrentas. Ou seja, era bem do jeito que eu, Mila, esperava que fosse.
Lembrando que os filmes são inspirados na obra literária de R.L. Stine.
Logo de começo seguimos C. Berman (Gillian Jacobs), que se mostra uma mulher com traumas que é surpreendida por dois personagens do primeiro filme. Deena (Kiana Madeira) e seu irmão Josh (Benjamin Flores Jr.) vão ao seu encontro para tentar encontrar uma forma de salvar Sam (Olivia Scott Welch) da maldição da bruxa Sarah Fier. E é a partir daí que C. Berman começa a contar o que aconteceu no acampamento do ano de 1978 e o filme todo começa.
No acampamento conhecemos alguns personagens, começando com a jovem Cindy Berman (Emily Rudd) e sua irmã perseguida por outras garotas, a acusando de estar amaldiçoada, Ziggy (Sadie Sink). E todo o começo mostra aquele momento de diversão em um acampamento, relacionamentos, regras e vontade de usar o verão para algo maior do que apenas existir em casa.
E apesar de alguns indícios da maldição começarem a se espalhar em algumas cenas, notamos que o espírito de Sarah Fier está pronta para causar e, dessa vez, o filme traz muito mais sangue e cenas explícitas do que o primeiro.
Outra coisa que senti com esse segundo filme foi a atuação. Talvez por termos um número maior de personagens, pude sentir que as atuações foram melhores e mais variadas. Mas, assim como o primeiro filme, temos os clichês de filmes do gênero com casais morrendo em momentos variados, ou jovens que andam sozinhos no escuro quando deveriam estar em grupos e talvez em um local mais seguro. E claro, nem todas as ações dos personagens nos mantém calmos, mas nada fora do padrão.
Um outro ponto positivo na trama é a trilha sonora, novamente. Dessa vez os fãs de Supernatural irão se identificar com Carry On Wayward Son que é tocada algumas vezes durante o filme e, assim como os irmãos Winchester que passaram grande parte da vida lutando contra maldições, os personagens estão lutando pelo mesmo enquanto tentam não ser assassinados.
Alguns podem sentir que o começo desse filme é um tanto mais lento que o outro e cansar mais rapidamente, mas eu recomendo que se segurem para experimentar um pouco mais de tudo. A rivalidade entre Sunnyvale e Shadyside fica bem evidente nesse filme, mostrando que o que o primeiro filme mostra não é algo de agora e por décadas, os jovens vem alimentando uma rivalidade sem qualquer fundamento.
Diferente do primeiro filme que surpreendeu com mistura de elementos e reviravoltas, o segundo se torna um tanto mais controlado, mas ainda consegui ser surpreendida ao final do filme. E claro, assim como o primeiro, ao final temos cenas do próximo filme e a ansiedade está alta.
Porém, recomendo que assistam tudo e tenham esse gostinho ao final para tirarem suas próprias conclusões.
É o tipo de filme que vem para satisfazer os que gostam do gênero, apesar de que alguns podem considerar apenas mais do mesmo. Eu particularmente achei a continuação interessante e com pontos que se ligam com o primeiro, deixando aquela conclusão para mais um filme que pode surpreender.
Então, se gostam de arriscar, assistam e venham contar o que acharam.
Ao meu ver, a Netflix investiu em algo interessante que eu mesma sentia falta de ver, com todos seus clichês e reviravoltas interessantes.
Rua do Medo: 1666 – Parte 3 estreia dia 16 desse mês e caso tenham ficado interessados pelo segundo filme, vocês podem conferir o trailer AQUI.
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