Rua do Medo: 1666 - Parte 3 (2021)
Finalmente chegamos ao fim da trilogia e, falando assim, até parece que tivemos que esperar muito por isso, certo? Mas, não. A Netflix encerrou a trilogia em apenas um mês e eu, Mila, irei contar um pouco do que achei sobre o fim. Então, caso ainda não tenha lido sobre os outros dois filmes, nosso blog tem tudinho =D
E já que citei a agilidade em termos os 3 filmes em apenas um mês, gostaria de deixar evidente esse ponto positivo. Sem ter aquela ansiedade de espera que vem com expectativa e suposições de um enredo que misturou elementos, foi muito mais fácil absorver o que era visto e já partir para o próximo momento, conhecendo de uma vez a proposta que teve base nas obras literárias de R.L. Stine.
Começando exatamente onde o segundo filme terminou, com Deena conhecendo um pouco mais do passado da bruxa Sarah Fier, somos levados à um vilarejo em 1666. Notamos que o local se tornará Shadyside e em um clima de filmes como A Bruxa, vemos atores dos filmes anteriores representando pessoas do passado de Sarah e podemos ir juntando as peças, aos poucos. E, com esse ritmo detalhado e cenas com um clima de terror evidente e incerteza de onde a maldição começou, temos um cenário mais consistente, com ausência de humor que vimos nos outros filmes e dúvidas sendo explicadas.
E claro que no meio de explicações, o enredo nos mostra como o passado abordava o extermínio de bruxas, como as suposições eram feitas e a massa de pessoas era facilmente influenciada por opiniões ditas na base do grito ou por simples e puro medo do desconhecido. Temos um enredo que foca no amor, no preconceito, no medo e como até as pessoas que deveriam amar as vítimas julgadas erroneamente, apenas olham sem fazer nada. O passado de Sarah não é simples e a explicação para o que acontece em tantos anos desde sua morte foi bem interessante.
E claro, o filme volta para 1994 para poder concluir a trama com as informações que Deena conseguiu de 1666. E é aí que voltamos ao leve clima de humor, cenas rápidas, cores variadas e jovens lutando por suas vidas.
E apesar de sentir que muito foi explicado, eu gostaria que tivéssemos tido mais tempo para conhecer o outro lado da moeda. Entender porque o tal culpado (que jamais falarei aqui) se deixou estar onde está por tanto tempo. Como algo do passado influenciou tanto o presente sem questionamentos ou mudanças. Sabemos que tudo tem um motivo, que recompensas podem vir dos motivos mais cruéis e gostaria de ter tido mais informações sobre tudo isso.
Ainda assim, um filme que se concluiu muito bem, trazendo representatividade mais do que necessária em filmes do gênero, sem deixar tantas pontas soltas e que entrega o que promete. Assisti sem esperar nada desde o primeiro e fui bem surpreendida ao longo do caminho.
Para os que ainda não arriscaram ver, recomendo que tentem ainda mais agora que os 3 filmes estão totalmente a disposição.
E para os que já viram, venham me dizer o que acharam =D
Vocês podem conferir o trailer da terceira parte bem AQUI.
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