Milagre na Cela 7 (2019)
Enquanto vim bela escrever sobre esse filme da Netflix que tem sido muito bem falado, descobri que é remake de um filme sul coreano, de 2013. Agora preciso descobrir qual e tentar ver.
Porém, controlando minha empolgação, preciso falar sobre essa versão filme turca que conta a história de Memo (Aras Bulut Iynemli), pai solteiro com deficiência intelectual que vive em um vilarejo com sua avó Fatma (Celile Toyon Uysal) e sua filha Ova (Nisa Sofiya Aksongur).
Notamos desde o começo que Memo, apesar de suas limitações, é um pai companheiro e dedicado, que vive sua vida com a ajuda da avó e se torna um grande amigo de sua filha. Porém, tudo isso muda quando um dia ele acaba ficando mais próximo de uma das coleguinhas da filha, em uma brincadeira de correr atrás dela e a garotinha, depois de se arriscar em pedras altas, acaba caindo e morrendo. Memo, sendo o único por perto depois que outro grupo de crianças deixou os dois sozinhos, a levou nos braços e ao ser encontrado com o sangue e corpo da garota, foi acusado injustamente de assassinato. Porém, alguns fatores poderiam mudar o destino de Memo que, com o rumo das coisas, teria um fim bem triste ao ser condenado a morte.
E preciso dizer que eu não estava preparada para esse filme apesar de assim que li a sinopse, ter me lembrado de Uma Lição de Amor, de 2001, fui pega de surpresa.
O filme te cativa ao mostrar com sinceridade toda a forma inocente de Memo, que diante de todo o pavor ao ser levado, não consegue expressar realmente o que aconteceu. E, depois de ele mesmo ter sofrido mais nas mãos dos outros prisioneiros de cela que souberam que ele havia assassinado uma garota, notamos que aos poucos ele vai conquistando seu espaço.
Claro que o filme ainda conta com alguns pedaços das histórias de seus companheiros de cela que, depois de notarem que não havia como Memo ser o culpado, se apegaram o suficiente a ele para querer achar uma forma de o ajudar.
É fácil notar que apesar de terem seus motivos ou terem passado por situações que os levaram a cometer crimes variados, Memo se torna um motivo em comum, que os tira de uma rotina diária em um local ao qual aprenderam a viver... e entregam à eles um algo a mais, uma vontade de fazer o certo. Deixo claro que não é um filme fácil, nos fazendo sentir no fundinho do coração toda a dor do absurdo de uma situação que eu mesma não saberia como melhorar.
Do meio do filme em diante, um pequeno fator que não irei revelar, começa a encher nossas almas com um pouco mais de esperança. Então, evitando contar muito, queria dizer que todas as interpretações, a sensibilidade da história em alguns momentos e a dose de realidade mostradas, conseguiram me envolver por mais de duas horas, ansiosa pelo final.
Não sei se é um filme para todos, mas caso queiram sentir aquela dorzinha na alma e conhecer uma história que, ao meu ver, foi muito bem contada, acessem a Netflix e separem os lencinhos.
Vocês podem conferir o trailer legendado AQUI
Hey Mila! Tudo bem?
ResponderExcluirSó vejo elogios pra esse filme, mas nunca assiti.
Já estou te seguindo!
Adorei conhecer seu blog.
Volte sempre!
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