A Senhora da Van (2015)
Para os que querem acompanhar nossas indicações, dessa vez iremos com um filme onde boa parte de seu enredo é baseado em fatos reais, com um humor tipicamente britânico, leve e ao mesmo tempo com aquela carga de drama que acompanha uma trama que, mesmo lenta, consegue nos prender.
Deixo claro que, quando assisti, o filme estava disponível na Netflix. Agora, disponível pela Claro Video, Google Play Movies, Microsoft Store e Apple Itunes.
Dirigido por Nicholas Hytner, temos Maggie Smith (famosa professora McGonagall para os potterheads como eu), interpretando a senhora Sheperd que, depois de um passado onde acabou atropelando alguém e fugindo da cena, simplesmente vive como uma moradora de rua. E o interessante é que ela vive dentro de sua van, mudando sempre a localização da mesma em uma rua, de um bairro tipicamente afastado do centro da cidade.
A senhora Sheperd se torna aquele tipo de pessoa que os vizinhos nunca sabem onde irá parar e, apesar de todas as reclamações por causa da higiene duvidosa da mesma, alguns acabam sendo um tanto quanto carinhosos, oferecendo comida, tentando falar com a mesma. E é com esses momentos que vamos analisando a personalidade da "senhora da van" que, em vários momentos, não se esforça para ser simpática, agradecer gestos e em uma grande parte do tempo, impõe suas vontades.
E é no meio dessas vontades que um dia ela vai parar na frente da casa do escritor Alan Bennett (Alex Jennings) que, mesmo não gostando da ideia, acaba se compadecendo com a senhora, a deixando usar seu banheiro apesar de todas as críticas que faz a isso e, em meio a um relacionamento diferente... vamos nos questionando o quanto Alan está ajudando e o quanto quer apenas mais material e inspiração para escrever mais uma de suas obras.
E se a relação dos dois não fosse suficiente, Alan tem um alter ego que passa o filme todo nos ajudando a entender como sua mente funciona. Temos dois Alan em cena, um que sempre fica dentro de casa escrevendo enquanto o Alan real sai para viver as experiências. Uma forma interessante de analisar como a mente de um autor funciona e como usa as situações do dia a dia como inspiração.
E claro que a senhora da Van também nos dá mais informações sobre sua vida, com cenas do passado e de um presente distante daquela rua do bairro que, de tempos em tempos, ela deixa para trás.
A senhora sempre some por um tempo e podemos notar que ela tem mais segredos que fazem parte de sua vida. E apesar do filme ter um ritmo que o faz parecer mais longo do que é... o que nos é oferecido acaba nos deixando bem curiosos.
Vale citar que a personalidade da senhora em alguns poucos momentos nos faz sentir mais compadecidos e até pensar que é por isso que os vizinhos a suportam, o que me fez crer que haveria alguma discussão um pouco mais profunda sobre por quê a aceitam ali, mesmo com a visita de algumas assistentes sociais. Notamos também o quanto Alan acaba se envolvendo na vida dela, mesmo sem querer e com a assistente quase o deixando responsável por ela.
O que em, muitos momentos, me fez querer compreender como o governo de um país de primeiro mundo lidaria com uma situação como essa, porém... isso não foi tão explorando a fundo.
Mesmo com cenas de suporte, ajuda e acompanhamento, muita coisa fica apenas na suposição.
No todo, um filme que escolhi ver em família sem qualquer grande motivo e apesar de sentir que seria uma comédia mais leve, se torna um filme para analisar, supor coisas e esperar por finais felizes mesmo que a realidade não seja assim.
Um ponto altíssimo pelo elenco, especialmente Maggie Smith que nunca decepciona. O ritmo do filme não é dos mais acelerados ou com pontos altos de emoção, mas se estiver em um clima mais tranquilo, será fácil de assistir e acaba sendo uma história muito interessante. Ainda acho que cada um pode interpretar de uma forma já que o tema poderia ser mais sensível e pertinente, mas segue um lado de dramédia mais leve. Ainda assim, um bom filme.
Dirigido por Nicholas Hytner, temos Maggie Smith (famosa professora McGonagall para os potterheads como eu), interpretando a senhora Sheperd que, depois de um passado onde acabou atropelando alguém e fugindo da cena, simplesmente vive como uma moradora de rua. E o interessante é que ela vive dentro de sua van, mudando sempre a localização da mesma em uma rua, de um bairro tipicamente afastado do centro da cidade.
A senhora Sheperd se torna aquele tipo de pessoa que os vizinhos nunca sabem onde irá parar e, apesar de todas as reclamações por causa da higiene duvidosa da mesma, alguns acabam sendo um tanto quanto carinhosos, oferecendo comida, tentando falar com a mesma. E é com esses momentos que vamos analisando a personalidade da "senhora da van" que, em vários momentos, não se esforça para ser simpática, agradecer gestos e em uma grande parte do tempo, impõe suas vontades.
E é no meio dessas vontades que um dia ela vai parar na frente da casa do escritor Alan Bennett (Alex Jennings) que, mesmo não gostando da ideia, acaba se compadecendo com a senhora, a deixando usar seu banheiro apesar de todas as críticas que faz a isso e, em meio a um relacionamento diferente... vamos nos questionando o quanto Alan está ajudando e o quanto quer apenas mais material e inspiração para escrever mais uma de suas obras.
E se a relação dos dois não fosse suficiente, Alan tem um alter ego que passa o filme todo nos ajudando a entender como sua mente funciona. Temos dois Alan em cena, um que sempre fica dentro de casa escrevendo enquanto o Alan real sai para viver as experiências. Uma forma interessante de analisar como a mente de um autor funciona e como usa as situações do dia a dia como inspiração.
E claro que a senhora da Van também nos dá mais informações sobre sua vida, com cenas do passado e de um presente distante daquela rua do bairro que, de tempos em tempos, ela deixa para trás.
A senhora sempre some por um tempo e podemos notar que ela tem mais segredos que fazem parte de sua vida. E apesar do filme ter um ritmo que o faz parecer mais longo do que é... o que nos é oferecido acaba nos deixando bem curiosos.
Vale citar que a personalidade da senhora em alguns poucos momentos nos faz sentir mais compadecidos e até pensar que é por isso que os vizinhos a suportam, o que me fez crer que haveria alguma discussão um pouco mais profunda sobre por quê a aceitam ali, mesmo com a visita de algumas assistentes sociais. Notamos também o quanto Alan acaba se envolvendo na vida dela, mesmo sem querer e com a assistente quase o deixando responsável por ela.
O que em, muitos momentos, me fez querer compreender como o governo de um país de primeiro mundo lidaria com uma situação como essa, porém... isso não foi tão explorando a fundo.
Mesmo com cenas de suporte, ajuda e acompanhamento, muita coisa fica apenas na suposição.
No todo, um filme que escolhi ver em família sem qualquer grande motivo e apesar de sentir que seria uma comédia mais leve, se torna um filme para analisar, supor coisas e esperar por finais felizes mesmo que a realidade não seja assim.
Um ponto altíssimo pelo elenco, especialmente Maggie Smith que nunca decepciona. O ritmo do filme não é dos mais acelerados ou com pontos altos de emoção, mas se estiver em um clima mais tranquilo, será fácil de assistir e acaba sendo uma história muito interessante. Ainda acho que cada um pode interpretar de uma forma já que o tema poderia ser mais sensível e pertinente, mas segue um lado de dramédia mais leve. Ainda assim, um bom filme.
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