Lady Bird (2018)
Sinopse: Sacramento, Califórnia, 2002. A estudante Lady Bird (Saoirse Ronan) está no último ano do colégio e não faz ideia do que fazer depois que se formar. A convivência com sua mãe, uma enfermeira, é sufocante. Tudo o que vai acontecendo na vida de Lady Bird só a deixa cada vez mais desnorteada.
E seguimos com mais um filme que está com indicação ao Oscar de Melhor Filme, porque preciso me sentir mais por dentro esse ano.
E Lady Bird é um filme que me chamou atenção logo no trailer, que você pode conferir AQUI.
Porém, o desenvolvimento já não me deixou tão empolgada conforme os minutos iam passando.
O filme é dirigido por Greta Gerwig e se passa na cidade de Sacramento, onde acompanhamos Christine (Saoirse Ronan), uma jovem que quer ser chamada de "Lady Bird", e todo o processo de crescer, saindo da juventude e procurando amadurecimento.
O enredo foca bastante na relaçao da garota com sua mãe, Marion McPherson (Laurie Metcalf), que sempre tenta fazer com que a garota tenha uma mente mais realista e viva com o pé no chão.
É aquele típico filme da vida, onde os dias passam, personagens se encontram, desenvolvem, crescem, seguem seus caminhos e tudo termina de uma maneira realista.
O filme mostra o dia a dia de Lady Bird em sua escola, altamente católica, que faz seu último ano ser aquele ponto decisivo, onde sua personalidade antes, mais estável e com as mesmas companhias, começa a mudar e querer arriscar novos caminhos.
O bom do enredo é que tudo é muito realista. A garota tem uma personalidade típica de adolescente, passando por uma fase mais díficil e um tanto "egoísta", onde ela começa a decidir mais por si e para si mesma.
Passando por mudanças e novidades em sua amizade, Lady Bird vai descobrindo mais sobre si mesma e sobre os outros, desde uma escolha de atuação em uma peça da escola, para qual faculdade ir, até com quem perder sua virgindade.
Preciso ser sincera e confessar que não é meu estilo de filme. Nunca foi.
Me lembra um pouco aquele desenvolvimento realista e lento, como Boyhood, e realmente não é meu tipo de filme.
Mas é importante notar a qualidade de desenvolvimento da personagem, até com outros ao seu redor.
O enredo é bem trabalhado, mostrando a relação de mãe e filha, como o carinho do pai (Tracy Letts) parece ser um pouco maior e a realidade acaba sendo algo não tão "feliz" quanto o esperado.
É o tipo de filme que fica bem fácil se identificar para todos que já passaram pela fase da adolescência e do momento em que tentamos ter controle de nossas vidas.
Ah! Vale dizer que o elenco todo é incrível e a química entre todos os personagens foi algo que me agradou bastante.
E tem aquela pitadinha de moral da vida real, onde a personagem vai acabar percebendo que o mundo não gira ao redor dela e que olhar para quem está ao seu lado é essencial.
Apesar de não ser um dos meus preferidos, vale a pena conferir, sim =D
Comentários
Postar um comentário