X-Men: Apocalipse
Obviamente essa resenha pode ser lida ao som de: Sweet Dreams (Are made of this) - Eurythmics
“Pelo menos concordamos que o terceiro filme é sempre o pior” e é com essa fala de ninguém menos que Jean Grey que começo por livre e espontânea pressão essa resenha. ;)
Chegou recentemente aos cinemas a conclusão dessa segunda fase do universo mutante, e chega com muita expectativa depositada depois dos sucessos de Primeira Classe e Dias de um Futuro Esquecido. A narrativa segue dez anos após os acontecimentos do filme anterior e na busca de um encerramento com chave de ouro foi trazido às telonas um dos mais icônicos vilões da saga: En Sabah Nur, o Apocalipse.
A história começa contando o ápice do poder de Apocalipse. No antigo Egito sua mutação era vista por muitos como um poder divino, assim o primeiro mutante vivia com todas as pompas de um deus, até ser traído por parte de seus súditos e acabar adormecendo por séculos por aqueles que não acreditavam na dita divindade.
De volta aos anos 80 mais mutantes nos são apresentados (ou reapresentados) num mundo em que todos sabem de sua existência graças ao Projeto Sentinela e todos seus desdobramentos na história passada; vemos um Scott Summers descobrindo pela primeira vez seus poderes, uma Mística fugindo da identidade de heroína que conquistou por suas ações no filme anterior, uma Jean Grey jovem ainda aprendendo toda a extensão de seus poderes e Charles Xavier com planos cada vez maiores para o seu instituto. A grande história porém retorna em Magneto, que fugitivo desde sua última frustrada aparição pública nos mostra uma faceta nunca antes cogitada para o até então vilão.
Obviamente tudo vira de ponta cabeça com o retorno de Apocalipse, que busca novamente a supremacia dos mutantes sobre a humanidade e não poupará esforços para conseguir isso. E é aí que o filme entra numa ladeira de clichês, grande vilão, heróis jovens sem a ajuda de seu grande mentor, momentos de desespero, esperança parece perdida até todos acharem aquela réstia de poder que não sabiam que tinham e salvam o dia...
Não entendam errado, eu adorei o filme, existem sequências e cenas de tirar o fôlego e causar aquele arrepio pelo corpo. Os efeitos especiais são impecáveis e o ritmo é muito bem delineado, mas o filme foi um grande pecado no que compete à construção dos personagens, todos dentro do lugar comum e do superficial quando vemos claras oportunidades de histórias a serem aprofundadas. O próprio Apocalipse nos é apresentado como divindade no começo da história e retorna apenas como mais um ser poderoso afim de destruir o mundo, em momento algum é feito jus à grandiosidade do personagem.
E tudo isso se torna mais frustrante pois pelas chamadas, teasers e trailers tudo indicava que esse seria um filme para os personagens. Foi gerada uma grande promessa em cima deles e sinto informar que, infelizmente, ela não foi cumprida. Grande exemplo é a tão esperada aparição da Jubileu, que não passou disso, uma aparição; Jubileu é quase um easter egg dentro do filme. O foco aqui foram explosões, poderes e muitos efeitos especiais.
X-Men: Apocalipse pode não ter sido o grande filme dessa trilogia, porém, contudo e todavia conseguiu concluir bem essa fase de "flashbacks" do universo sem deixar muito à desejar, temos agora uma "base histórica" formada de personagens e eventos que pode render muita coisa para o nosso tempo "presente". O que nos resta é aguardar e mais uma vez correr para o cinema quando isso acontecer.
A história começa contando o ápice do poder de Apocalipse. No antigo Egito sua mutação era vista por muitos como um poder divino, assim o primeiro mutante vivia com todas as pompas de um deus, até ser traído por parte de seus súditos e acabar adormecendo por séculos por aqueles que não acreditavam na dita divindade.
De volta aos anos 80 mais mutantes nos são apresentados (ou reapresentados) num mundo em que todos sabem de sua existência graças ao Projeto Sentinela e todos seus desdobramentos na história passada; vemos um Scott Summers descobrindo pela primeira vez seus poderes, uma Mística fugindo da identidade de heroína que conquistou por suas ações no filme anterior, uma Jean Grey jovem ainda aprendendo toda a extensão de seus poderes e Charles Xavier com planos cada vez maiores para o seu instituto. A grande história porém retorna em Magneto, que fugitivo desde sua última frustrada aparição pública nos mostra uma faceta nunca antes cogitada para o até então vilão.
Obviamente tudo vira de ponta cabeça com o retorno de Apocalipse, que busca novamente a supremacia dos mutantes sobre a humanidade e não poupará esforços para conseguir isso. E é aí que o filme entra numa ladeira de clichês, grande vilão, heróis jovens sem a ajuda de seu grande mentor, momentos de desespero, esperança parece perdida até todos acharem aquela réstia de poder que não sabiam que tinham e salvam o dia...
Não entendam errado, eu adorei o filme, existem sequências e cenas de tirar o fôlego e causar aquele arrepio pelo corpo. Os efeitos especiais são impecáveis e o ritmo é muito bem delineado, mas o filme foi um grande pecado no que compete à construção dos personagens, todos dentro do lugar comum e do superficial quando vemos claras oportunidades de histórias a serem aprofundadas. O próprio Apocalipse nos é apresentado como divindade no começo da história e retorna apenas como mais um ser poderoso afim de destruir o mundo, em momento algum é feito jus à grandiosidade do personagem.
E tudo isso se torna mais frustrante pois pelas chamadas, teasers e trailers tudo indicava que esse seria um filme para os personagens. Foi gerada uma grande promessa em cima deles e sinto informar que, infelizmente, ela não foi cumprida. Grande exemplo é a tão esperada aparição da Jubileu, que não passou disso, uma aparição; Jubileu é quase um easter egg dentro do filme. O foco aqui foram explosões, poderes e muitos efeitos especiais.
X-Men: Apocalipse pode não ter sido o grande filme dessa trilogia, porém, contudo e todavia conseguiu concluir bem essa fase de "flashbacks" do universo sem deixar muito à desejar, temos agora uma "base histórica" formada de personagens e eventos que pode render muita coisa para o nosso tempo "presente". O que nos resta é aguardar e mais uma vez correr para o cinema quando isso acontecer.
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